Novo artigo de Edison Tamascia alerta: má precificação é ameaça

Está no ar mais um artigo assinado por Edison Tamascia, presidente da Febrafar, desta vez publicado pelo Guia da Farmácia. Com o título “Como a má precificação ainda ameaça farmácias e como virar esse jogo”, o texto traz uma reflexão direta e prática sobre um dos principais desafios enfrentados pelas farmácias no Brasil: a definição correta dos preços dos produtos.

“Quem ainda precifica com base em achismos está perdendo dinheiro e competitividade”, afirma Tamascia.

Segundo ele, em um cenário em que cada farmácia lida com 5 a 6 mil SKUs, muitos gestores ainda utilizam planilhas manuais, fórmulas genéricas ou até a intuição para definir preços — o que compromete diretamente a margem de lucro e o relacionamento com o consumidor.

O artigo mostra que estratégias generalistas, como aplicar descontos fixos por categoria, estão ultrapassadas. O impacto da precificação errada não é pequeno: estudos indicam que, sem tecnologia, apenas 30% dos produtos costumam estar com preços corretos. Nos outros 70%, os erros levam à perda de margem, queda nas vendas e distanciamento do público-alvo.

Mas nem tudo são más notícias. Tamascia destaca que hoje já existem ferramentas acessíveis e eficazes para apoiar a gestão de preços. É o caso do Programa de Estratégias Competitivas (PEC), desenvolvido pela Farmarcas, que permite monitorar o mercado em tempo real e ajustar os preços com base em dados confiáveis.

“O ponto mais importante não é a ferramenta em si e, sim, a mudança de mentalidade”, destaca o presidente da Febrafar.

Mais do que adotar uma tecnologia, ele defende a profissionalização da gestão e o uso contínuo da inteligência de dados. Isso envolve conhecer profundamente o comportamento do consumidor, acompanhar a concorrência e tomar decisões mais estratégicas em todas as frentes do negócio.

A mensagem final é clara: precificação deixou de ser uma tarefa operacional e passou a ser uma vantagem competitiva — ou uma ameaça, para quem ainda insiste nos métodos do passado.

“Preço errado, hoje, não é apenas uma falha operacional – é uma brecha para que outro ocupe seu lugar”, alerta.

📌 Leia o artigo completo no Guia da Farmácia:
👉 Como a má precificação ainda ameaça farmácias e como virar esse jogo

Mais uma vez, Edison Tamascia provoca o varejo farmacêutico a sair da zona de conforto e adotar práticas de gestão mais inteligentes, conectadas com a realidade de um mercado em constante transformação.